sexta-feira, 20 de novembro de 2009

As Migrações - Ecossistemas STC Ciências Tipo III


Impactos da Intervenção Humana nos Ecossistemas

A conectividade entre os habitats é fundamental, e tem vindo a diminuir devido às diversas actividades antropogénicas exercidas sobre estes, tais como a desflorestação, incêndios florestais, alterações climáticas, desenvolvimento da rede rodoviária, construção de empreendimentos, entre outros. Estas actividades criam a fragmentação dos habitats, fazendo com que a sobrevivência das espécies dependa da sua capacidade em atravessar unidades distintas.
É possível identificar diversos factores, associados a estas actividades, que levam ao declínio das espécies, como a destruição do habitat, introdução de espécies exóticas (espécies com grande capacidade de adaptação a habitats com diferentes características, tornando-se predadoras de espécies autóctones/existentes), doenças, poluição e pesticidas, aumento de radiação UV, alterações climáticas, chuvas ácidas e variabilidade natural das populações.
Em relação a outros países, Portugal tem pouquíssimos trabalhos realizados acerca da mortalidade das espécies, sendo a maioria sobre tráfego automóvel na rede rodoviária. É necessário promover a conectividade entre os habitats fragmentados, pois muitas espécies realizam migrações, de forma a poderem reproduzir-se e alimentar-se. Estas deslocações podem atingir alguns quilómetros, como é o caso de alguns anfíbios (Sapo-comum, Sapo-corredor, Sapo-de-unha-negra e Salamandra-de-pintas-amarelas, são alguns exemplos) em que o seu ciclo de vida se desenrola em duas fases, uma aquática e outra terrestre. Sendo que a existência de vias rodoviárias, neste caso especifico, pode constituir uma barreira intransponível.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Maitê Proença vs Leonel Moura


O formador da área de CP forneceu dois textos para analisármos e tirármos as nossas conclusões,um é sobre o pedido de desculpas da Maitê Proença pelo o vídeo, o outro é sobre uma pessoa indignada pela a atitude da actriz. Eu já tinha conhecimento do vídeo em questão , não vejo o porquê de ter provocado tanta celeuma, brincou com o número 3 ao contrário, engraçado, o leão na fonte, a Maitê Proença cuspiu, já vi cenas muito mais repugnantes de cuspidelas, ela brincou, utilizou o seu sentido de humor, quem não brinca com os outros?! Nós mesmos temos centenas de anedotas sobre os alentejanos, e nunca vi nenhum insurgir-se contra. Agora o texto do Leonel Moura é um texto discriminatório o que me chocou de verdade, e porquê? O Leonel Moura diz que todos os famosos: actores, desportistas e ricos são pessoas fúteis, ora bem este senhor está a medir tudo pelo mesmo , porque a meu entender há famosos que por o serem, aproveitam o facto e comportam-se de modo exemplar praticando acções humanitárias, ajudando o próximo e não olham só para o próprio umbigo, é nesses que eu me revejo,os fúteis não me interessam.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Poema ( STC )


" Poesia do movimento "

Movimento é acção
acção é aflição
aflição é o que eu sinto
para escrever este poema

neste momento de aflição
nada me vem ao pensamento
manifestamente em movimento
estou parada no pensamento

se recuar no tempo
perco o momento
este poema repousa na minha memória
até encontrar definitivamente a sua trajectória.

Opinião Pública - CP


Influência dos meios de comunicação social na opinião pública

Um caso em que a opinião pública esteve marcada pela posição dos meios de comunicação nacionais foi sem dúvida o caso " Esmeralda ".
Os profissionais de comunicação assumiram uma posição e defenderam-na afincadamente, dando uma ideia errada de toda a questão, o público foi mal informado, a ideia de que homem de bem era o Sargento (figura sólida e com posição social) o pai biológico (um estranho, pessoa sem peso social), para a maioria do público isso bastou para dar o apoio incondicional ao Sargento.
Havendo uma componente moral nesta história, quem cria dá amor, gerou-se um movimento de solidariedade nacional, organizado e partilhado pelos meios de comunicação.
Enquanto isso, a minoria, os que tinham opinião diferente, quase que não ousaram levantar a voz contra a opinião geral com medo de serem “rejeitados socialmente”.
Os meios de comunicação social e a opinião pública julgaram e condenaram em praça pública um pai que no local correcto ganhou a causa.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

As Obras - (STC) Tecnologia Tipo III


Seguranças Sísmica·Edifícios recentes – existem técnicas que visam garantir a resistência (sismos) e o conforto das mesmas.Antes de construir devemos analisar a natureza do terreno e a carta de risco sísmico. Em Portugal existe legislação própria que obriga à observância de normas de construção anti-sísmica devido ao elevado risco que o nosso país apresenta em especial o Algarve,região de Lisboa e Vale do Tejo.

Deve-se garantir a utilização de técnicas de construção e materiais que garantam a resistência dos edifícios. No México, país com grande actividade sísmica constroem as casas como se fossem barcos. Nos Estados Unidos e no Japão, usam contrapesos gigantes nos telhados dos arranha-céus.
Segurança Sísmica:

Para tornar qualquer estrutura segura relativamente aos sismos, esta não pode ser rígida, tem de ter capacidade de absorver a energia libertada pelos sismos, tem de se poder mover. As pontes não são estruturas rígidas, estão regra geral apoiadas numa grande bola de ferro.
Gaiola pombalina como sistema anti-sísmico:

A gaiola pombalina é um sistema de construção anti-sísmica utilizado na Baixa Pombalina de Lisboa após o terramoto de 1755. A gaiola pombalina é uma estrutura tridimensional de madeira embebida nas paredes de alvenaria. O terramoto de 1755 veio mostrar a fragilidade da construção em alvenaria, que tinha uma capacidade muito reduzida de absorção e dissipação da energia libertada pela catástrofe. A estrutura em madeira foi inspirada nos métodos de construção dos navios. A madeira, sendo deformável, tinha uma elevada capacidade de resistência às forças de tracção e compressão num meio constantemente agitado. Por outro lado, a alvenaria era mais eficaz na resistência aos incêndios. A solução de embeber a estrutura em madeira nas paredes de alvenaria juntava as vantagens de ambos os tipos de construção.Noticia retirada do DN (basicamente as casas funcionam com barcos, mexem e não estão presas ao solo). As primeiras seis casas anti-sísmicas do País construídas através do recurso a um método denominado Sismo, que é originário da Bélgica, estão a ser edificadas em Braga. Este sistema de construção é resistente aos abalos. O processo assenta numa «rede» tridimensional feita de aço galvanizado que garante ao habitante toda a segurança e qualidade de isolamento.

O sistema Sismo assenta, assim, numa trama, ou «rede», tridimensional em aço galvanizado e pode ser utilizado em qualquer tipo de construção, em novos edifícios ou na recuperação de imóveis.

As Obras ( STC ) Sociedade Tipo I



Espaços Funcionais - Zonas de Habitação


Cada zona tem uma função;

zonas de circulação, zonas comuns, zonas privadas, zonas de arrecadação;
zonas de circulação, Hall de entrada, corredores, escadas, patamares, espaços existentes entre os móveis. A circulação deverá ser fácil, sem muitas curvas e o mais curta possível;
a função do hall é proporcionar um acolhimento agradável, serve como espaço de transição entre a rua e a habitação e como espaço de distribuição para as diferentes divisões. As escadas unem os volumes de forma vertical, devem ter largura suficiente para permitir a passagem de móveis. Os corredores devem ser reduzidos ao mínimo possível, pois consomem muita área útil e devem ter 110 cm ( a lei permite 90 cm nalguns casos).
Zonas Comuns: Estas zonas estão à disposição de todos. È onde a família se reúne e recebe os amigos; sala de estar, sala de jantar, cozinha,sala comum, zonas de refeição;
no campo a cozinha é a divisão principal da casa, tem muitas vezes o aspecto de uma sala comum. Na cidade é geralmente mais pequena, acaba, na maior parte das vezes por funcionar coma a zona social mais frequentada da casa.
A sala comum, por falta de espaço nos apartamentos, fundiu-se a sala de jantar com a sala de estar o que deu origem a esta zona.
Zonas de refeição - refeições correntes – pequeno almoço, almoços do dia-a-dia, lanches e jantares corriqueiros têm lugar na cozinha, para esse efeito a cozinha está equipada com uma mesa pequena. Por ser mais rápido e mais prático a maior parte das refeições são feitas nesta divisão, sendo por isso que a cozinha é na realidade a parte da casa de maior convívio da família.

Refeições formais – jantar de natal, jantar de amigos, têm lugar na sala de jantar ou na sala comum. Existe um maior cuidado na colocação da mesa, na escolha do serviço.
Zonas Privadas - zona de dormir, quartos, zona de vestir.

Zona de trabalho ou de estudo – regra geral as crianças estudam na mesa da sala, mas esta função também pode ocorrer no quarto se para esse efeito for colocado uma mesinha de estudo. Também muitas das vezes um dos quartos é transformado num escritório.
Zona de higiene pessoal – tem duas funções distintas, a de lavagem do corpo e a de cumprimento de funções fisiológicas, por isso a lei prevê que o quarto de banho possa ser único ou subdividido em 2 espaços distintos.
Zonas de arrecadação - Despensas, arrecadações,caves , sótãos, garagem e armários embutidos.
Estudos sobre zonas e funções da habitação:

A habitação, tem sido alvo de inúmeros estudos nas suas funções e exigências de áreas mínimas.
Para que os espaços sejam funcionais têm de: Cumprir os requisitos legais, nomeadamente o RGEU. Cumprir a função a que se destinam,ter espaços de circulação adequados, ter adequação ergonómica, adequação a circunstâncias especiais (pessoas em cadeira de rodas, cegos, etc).
Para que os espaços sejam funcionais têm de contemplar a arrumação de móveis, equipamentos e infra-estruturas, contemplar a arrumação de objectos, ser agradável em termos de estética,confortável, nível de luz, exposição solar e ventilação adequados.
Funcionalidade do espaço: RGEU, (regulamento geral das edificações urbanas), foi publicado em 1952 e revisto há pouco tempo, é dos diplomas legais mais importantes que regem a construção em Portugal.
Funcionabilidade do espaço - Extracto do RGEU - CAPITULO III: Disposições interiores das edificações e espaços livres-Art. 65.°. A altura mínima ou pé-direito dos andares, em edificações correntes, destinados a habitação é de 2m,80. Este valor poderá ser reduzido até ao limite de 2m,60 quando se trate de edificações isoladas ou em pequenos grupos, com o máximo de três pisos habitáveis. A altura mínima do rés-do-chão, quando destinado a estabelecimentos comerciais ou industriais, é de 3 metros. As alturas dos andares são medidas entre o pavimento e o tecto ou as faces inferiores das vigas de tecto quando aparentes.

-Art. 66.°Os compartimentos das habitações, com exepção apenas dos casos previstos nos artigos 67.º e 68.°, não poderão ter área inferior a 9 metros quadrados. Além disso, nas habitações com menos de cinco compartimentos, um, no mínimo, deverá ter área não inferior a 12 metros quadrados, e nas habitações com cinco ou mais compartimentos haverá, pelo menos, dois com 12 metros quadrados de área. No número de compartimentos acima referidos não se incluem os vestíbulos, retretes, casas de banho, despensas e outras divisões de função similar à de qualquer destes compartimentos.

-Art. 67.°- Nas habitações com mais de quatro ou com mais de seis compartimentos, além dos excluídos nos termos do artigo anterior, poderá haver, respectivamente, um ou dois compartimentos com a área reduzida de 7m2,50.
Funcionabilidade do espaço - Adequação ergonómica: O homem no seu espaço, na sua habitação, deverá poder movimentar-se á vontade, isto é, executar diversas tarefas, gestos, sentar-se e dormir sem se aborrecer ou incomodar. A escala humana é deste modo a base de trabalho do arquitecto ou do designer.
Funcionalidade do espaço - Adequação ergonómica
Funcionalidade do espaço – exposição solar
Tradições socioculturais - Cada pessoa vive o espaço conforme as suas características pessoais e o grupo em que se insere.

sábado, 7 de novembro de 2009

A Agricultura - Tecnologia Tipo III


* O que são géneros alimentares geneticamente modificados e organismos geneticamente modificados?

Géneros alimentícios geneticamente modificados são alimentos que contêm ou foram produzidos com organismos geneticamente modificados. Os organismos geneticamente modificados podem ser definidos como organismos, cujo material genético foi modificado, através da engenharia genética, de uma forma que não ocorre naturalmente por meio de cruzamentos e/ou de recombinação natural. A engenharia genética permite que genes individuais seleccionados sejam transferidos de um organismo para outro, da mesma ou de uma outra espécie.
* O que é um DOP, IGP e ETG? Porquê Sistemas Europeus para desenvolver e proteger os produtos alimentares?

A Denominação de Origem Protegida (DOP) é o nome de um produto cuja produção, transformação e elaboração ocorrem numa área geográfica delimitada com um saber fazer reconhecido e verificado.

Na Indicação Geográfica Protegida (IGP), a relação com o meio geográfico subsiste pelo menos numa das fases da produção, transformação ou elaboração. Além disso, o produto pode beneficiar de uma boa reputação tradicional.

A Especialidade Tradicional Garantida (ETG) não faz referência a uma origem mas tem por objecto distinguir uma composição tradicional do produto ou um modo de produção tradicional.

Os Sistemas Europeus para desenvolver e proteger os produtos alimentares têm como objectivo incentivar a produção agrícola diversificada; proteger os nomes do produtos contra imitações e utilizações indevidas; ajudar os consumidores, fornecendo-lhes informações relativas às características específicas dos produtos.

Rótulos



Rótulos utilizados para identificação de DOP e IGP e ETG

A Agricultura - (STC) Ciência Tipo III




  • Quais os problemas associados ao uso de compostos azotados na agricultura?


Os nitratos são constituintes ou provenientes de muitos adubos químicos e resíduos orgânicos, estrumes, chorumes, águas residuais, lamas de depuração e outros produtos, incluindo a matéria orgânica do solo. Os nitratos, dotados de grande solubilidade são facilmente arrastados pelas águas das chuvas ou das regas.

A redução das perdas de nitratos do solo arrastados pelas águas de escorrimento superficial e ou pelas águas de infiltração, para além da diminuição da poluição das águas superficiais e das águas subterrâneas, contribui, também, para um melhor aproveitamento do azoto pelas culturas e para o aumento das suas produções. A contaminação das águas com nitratos, quando ultrapassa certos limites, pode ter consequências nefastas para o ambiente e para a própria saúde humana, pelo que deverá ser evitada.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A Agricultura - Sociedade Tipo I (STC)

Profissões ligadas à agricultura

Gestor Agrícola


Profissões Associadas: Gestor Agrário, Eng.º Agrónomo, Director(a) de Exploração Agrícola, Empresário(a) Agrícola.


Missão: Dirige as actividades de gestão, produção e comercialização de uma exploração agrícola, pecuária, florestal e agro-pecuária com vista à optimização dos resultados, à higiene e segurança no trabalho, à segurança alimentar dos consumidores e à preservação do meio ambienteActividades - Estuda novas oportunidades de negócio.
- Define a estratégia comercial/marketing e a política de qualidade da empresa para dar resposta às exigências e necessidades dos clientes.
- Realiza estudos sobre a caracterização dos solos, o clima e outras condições edafo-climáticas da exploração com vista à elaboração dos planos de produção.
- Estuda a viabilidade de implantação de novas de novas culturas, novas espécies e raças e de produção de novos produtos.
- Controla os fluxos/circuitos dos produtos destinados à comercialização e participar no lançamento de novos produtos.
- Estabelece relações de parceria e de cooperação com outros produtores e com organizações de mercado com o objectivo de baixar os custos, valorizar os produtos e melhor processos.


Técnico(a) Produção de Agrícola


Profissões Associadas: Feitor(a) Agrícola, Técnico(a) de Gestão Agrícola, Técnico de Produção Vegetal, Técnico Agro-Florestal, Agente Rural, Técnico de Pecuária.


Missão: Administra as actividades de produção - agrícola, agro-florestal, agro-pecuária -, de forma a assegurar a quantidade e qualidade da produção Actividades
- Colabora na elaboração do plano anual de exploração e do plano operacional, tendo em conta os solos, o clima e outras condições edafo-climáticas das exploração
- Programa, em articulação com o gestor ou técnico responsável, os trabalhos necessários à implementação do plano anual de exploração e do plano operacional.
- Coordena e supervisionar o trabalho das equipas da sua responsabilidade, tendo em vista a optimização de resultados e garantindo a produtividade e a satisfação da mão-de-obra.
- Coordena e supervisionar a execução de actividades necessárias à preparação dos solos, sementeiras, plantações e outras operações culturais, nomeadamente os tratamentos fitossanitários, colheita e armazenamento das culturas.


Consultor(a) Rural

Profissões Associadas: Consultor(a) Técnico(a), Consultor(a) Económico(a), Vulgarizador(a), Extensionista, Técnico(a) Rural.


Missão: Apoiar técnica e economicamente as explorações - agrícolas, florestais e pecuárias -, através da concepção e acompanhamento de projectos (implementação de novas técnicas de plantação de culturas, novos fertilizantes, comercialização de produtos), com vista ao aperfeiçoamento da qualidade da produção e aumento do seu crescimento. Actividades - Elaborar estudos sobre a exploração de novas oportunidades de negócio (turismo rural), produção artesanal de produtos, agricultura biológica, espécies e raças a explorar…)
- Participar na realização de projectos de investigação relacionados com os novos produtos químicos ou com os novos produtos agrícolas.
- Colaborar na elaboração dos planos estratégicos de exploração de acordo com a estratégia da empresa.
- Aconselhar o gestor quanto ao controlo dos fluxos/circuitos dos produtos destinados à comercialização.
- Ministrar acções de formação aos exploradores (gestão de exploração…)
- Promover a elaboração /elabora documentação técnica, nomeadamente procedimentos ao desenvolvimento da actividade, à preservação do meio ambiente e à segurança alimentar dos consumidores comercialização.

Vila Pouca de Aguiar - CLC

Vila Pouca de Aguiar é uma vila, sede de concelho, do Norte do País, na região conhecida por Alto Trás-os-Montes, rodeada pelas Serras de Padrela e do Alvão e muitas vezes apelidada de “Capital do Granito”, tal é a influência desta rocha na localidade.
Toda a natureza circundante é de grande beleza, por entre Serras e cursos de água , esta é uma região plena de história, tranquilidade, património e tradição. Este é um território habitado pelo homem desde remotos tempos, existindo diversos vestígios de Dolmens, Antas e Castros, como é possível ainda testemunhar na povoação da Cidadelha, que contém ainda vestígios de um povoado fortificado castrejo.
O povo Romano deixou também vestígios da sua ocupação pela região, como troços de uma antiga via militar que partiria de Chaves. O território foi também ocupado por Suevos, Visigodos e Muçulmanos. Após a criação do Reino, é atribuído o primeiro foral à Terra de Aguiar de Pena pelo Rei D. Sancho I, em 1206.

Este lugar, de feição predominantemente rural, apresenta uma antiga história patente no seu bonito Património, como se pode observar no interessante Museu Municipal instalado na Casa do Condado; no bonito Pelourinho de Vila Pouca de Aguiar; no já referido recinto fortificado de Cidadelhe, com a Capela da Aldeia e o que resta da Muralha; na Ponte de Cidadelhe de Aguiar ou no bonito Santuário de Nossa Senhora da Conceição, de onde se tem uma vista fenomenal sobre o vale de Aguiar.
Um pouco por toda a região encontram-se importantes vestígios agrícolas que têm sobrevivido à passagem do tempo, como os muitos Moinhos, encontrando-se também curiosos Relógios de Sol.
A Barragem do Alvão proporciona locais e recantos aprazíveis, bem como excelentes condições para a prática das mais variadas actividades de turismo e lazer.

Cesário Verde CLC


Cesário Verde
A observação das situações do quotidiano é o tema eleito de Cesário Verde. É o mundo real, rotineiro, que é retratado, servindo de suporte às ideias e sentimentos do poeta.


Ao lermos e analisarmos o poema: “ Num Bairro Moderno”, o sujeito poético descreve a cidade como um espaço de morte, ao percorre-la fica doente, porque para ele a cidade é sinónimo de sofrimento e miséria. Em compartida, o sujeito poético confere ao campo força e vitalidade, à mulher, que tem um papel muito importante para o autor, é retratada de forma diferente consoante o espaço físico em que ela se encontre, ou seja, a mulher da cidade é frágil, feia e oprimida, à mulher do campo ele confere- lhe beleza e sensualidade.


Cesário Verde, apesar de ter vivido na segunda metade do século XIX, já demonstrava uma enorme preocupação social e estava atento ao crescimento de uma classe social, o operariado.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A Agricultura - STC Tecnologia Tipo III


Agricultura Biológica

A Agricultura Biológica é um modo de produção agrícola que respeita o meio ambiente e a biodiversidade, recorrendo a técnicas de produção menos agressivas e mais preventivas do que as utilizadas na agricultura convencional.·Este tipo de agricultura utiliza somente químicos naturais, contribuindo assim para alimentos mais saudáveis que podemos encontrar em inúmeros pontos de venda: frutos, legumes, hortícolas, vinhos, cereais, pão, azeite... Enquanto consumidores, devemos exigir o melhor para a nossa saúde e para o ambiente. Ao optarmos por alimentos provenientes da agricultura biológica estamos a contribuir para a redução da quantidade de agro químicos tóxicos na nossa alimentação e, simultaneamente, para o desenvolvimento de um modo de produção agrícola mais sustentável.

Vantagens :
· Exploração equilibrada e sustentável dos recursos do solo ;
· Preservação do ambiente.

. Produção de alimentos com elevado teor nutritivo, sabor e odor.


Desvantagens:
· Menor produtividade comparativamente com a agricultura convencional ;
· Menor peso individual dos produtos .
. Custos de produção inicialmente mais elevados.



A maior parte da Europa é coberta por explorações agrícolas e florestas, que são vitais para a nossa saúde e economia. A política agrícola comum da UE garante o desenvolvimento da agricultura de uma forma compatível com a protecção do ambiente, ajuda a desenvolver o tecido económico e social das comunidades rurais e desempenha um papel essencial na procura de soluções para fazer face aos novos desafios, como as alterações climáticas, a gestão dos recursos hídricos, a bioenergia e a biodiversidade.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

As Migrações STC Ciência Tipo II




Migração de animais


Uma migração ocorre quando uma população de seres vivos se move de um biótipo para outro, normalmente em busca de melhores condições de vida, seja em termos de alimentação, de temperatura, ou para fugirem a inimigos que se instalaram no seu biótopo.


As migrações podem ser temporárias, quando a população regressa ao seu biótopo de origem, ou permanentes, quando a população se instala indefinidamente no novo biótopo.


Migrações temporárias são conhecidas em muitas espécies de animais e podem ter periodicidades muito diferentes, desde as migrações diárias, normalmente verticais do plâncton na coluna de água, anuais como as das andorinhas e de outras aves e de muitos animais terrestres, ou plurianuais como as enguias e de outros peixes.


Em alguns casos, movem-se por falta de comida, geralmente causada pelo o inverno. Pássaros sempre migram de lugares frios para quentes. A mais longa rota de migração conhecida é a da Gaivina do Ártico, que migra do Ártico para o Antártico e retorna todo o ano.


Baleias, borboletas, vespas e roedores também fazem migrações. A migração periódica dos gafanhotos é um grande fenômeno, retratado desde os tempos bíblicos.