terça-feira, 31 de março de 2009

TENSÃO CULTURAL (CP)


O texto trata das contradições entre valores éticos e humanos que são universais e determinados valores culturais que tem um contexto meramente local ou nacional.
Os valores éticos universais são aqueles que têm a ver com a dignidade das pessoas e a liberdade individual. Uma outra característica é que são comuns a toda a humanidade e gozam de "consensualidade" e de "uma certa universalidade".
Já os valores culturais têm a ver com tradições e usos particulares de um determinado povo e segundo o texto são por vezes inseridos numa determinada altura histórica e reflectem pensamentos que se podem considerar retrógados e de sociedades pouco desenvolvidas.
O autor dá alguns exemplos como o tratamento violento e discriminatório em relação às mulheres e crianças do sexo feminino. O princípio da igualdade entre homens e mulheres e o respeito pela vida são valores que são aceites por todos mas que entram em conflito com aquelas práticas locais ou nacionais.
Deste conflito entre os direitos do homem mais básicos e estes costumes locais e/ou tradições é que nascem as situações de tensão cultural e que podem gerar problemas complexos de intervenção e resolução.
Na minha opinião as tradições e os valores culturais devem ser protegidos e respeitados em qualquer tipo de intervenção, todavia esses valores culturais não podem nunca justificar agressões ou violência sobre as pessoas e devem respeitar sempre a liberdade e a dignidade humana.Este deve ser um princípio básico.
A solução ideal em caso de um conflito entre valores universais e locais é a harmonização porque as tradições de um povo são importantes para a indentidade nacional mas concordo com o autor quando diz que eles não podem prevalecer sobre os direitos e liberdades humanas que são conquistas comuns a todas as sociedades desenvolvidas.
Cabe à lei, ao poder político e até à comunidade internacional proteger e assegurar esses valores e resolver aqueles conflitos mas sempre que possível respeitando as tradições locais.

domingo, 29 de março de 2009

O BOM, O MAU E O FEIO (STC)


O BOM
Os gases naturais que existem na atmosfera formam uma cobertura que permite que a luz do sol chegue à Terra evitando assim que ela se perca. Esta cobertura de gás mantém o calor junto à superfície e aquece a atmosfera.
O MAU
As actividades humanas estão a alterar o clima em todo o nosso planeta. Em menos de dois séculos aumentaram em 25% a quantidade total de dióxido de carbono existente na atmosfera.
O FEIO
Os gases de estufa:
Dióxido de carbono provém da combustão de carvão, petróleo e gás natural e da destruição de florestas quando são queimadas ou cortadas.(C02)
Clorofluorcarboneto (CFC) provém do uso de aerossóis como lacas, desodorizantes,insecticidas, ar condicionado e frigorificos,...
Metano produzido por campos de arroz, lixeiras e gado.
Ácido nítrico formado por micróbios, pela decomposição de fertilizantes químicos e pela combustão de madeira e de combustíveis fósseis.
Ozono que provém de escapes de veículos automóveis, fábricas e refinarias de petróleo.

AS CONSEQUÊNCIAS DO EFEITO DE ESTUFA (STC)


. Aumento da temperatura até 2025;
. Aumento do nível médio das águas do mar devido ao aumento das temperaturas que provocará o degelo das neves e doa glaciares;
. Ocorrência de profundas alterações climáticas;
. Crescente escassez de água potável;
. Aumento da evaporação;
. Aumento de inundações e a intenficação das secas.
EM RELAÇÃO À SAÚDE HUMANA:
. Se perderão vidas devido ao aumento do calor e da incidência de doenças transmissíveis por insectos (malária, dengue e febre amarela);
. Problemas de nutrição devido à ruptura de produção agrícola causada pelas consequências acima referidas e reacções ás concentrações de C02;
. Problemas respiratórios e alergias irão também aumentar;
. No ano 2025, as águas poderão ter subido mais de 1 metro.
Todas as transformações referidas provocarão rupturas no equilíbrio do nosso planeta que poderão ser catastróficas.

CAUSAS DO EFEITO DE ESTUFA (STC)


. Concentração de gases que tem vindo a aumentar, em especial a concentração do dióxido de carbono (C02);
. Entre as actividades humanas podemos destacar a actividade industrial e os transportes que se centram nos combustíveis fósseis, como o carvão, o petróleo e o gás natural, estes libertam para a atmosfera elevadas quantidades de C02;
. Progressiva desflorestação nas regiões tropicais;
. Enormes incêndios florestais porque libertam volumes impressionantes de C02 para a atmosfera reduzindo acentuadamente a extensão das florestas que diminui a capacidade de absorção do C02 através da fotossíntese;
. Incapacidade dos oceanos absorverem os excessos desse gás;
. Desiquilibrio que as actividades humanas provocam na composição da atmosfera;
. A temperatura superficial da terra está a aumentar a um ritmo cada vez maior que provocará um aumento da temperatura média do ar à superfície;
. Continuação das actuais políticas energéticas ou mesmo a adopção de medidas controladas suaves para a redução da desflorestação e a perferência pelo gás natural ao petróleo e ao carvão,o aumento mais provável da temperatura é de 2ºc, este valor pode não ser excessivo mas causará alterações excessivas nos padrões climáticos regionais.

sexta-feira, 27 de março de 2009

RESAT (CLC)


. O que é a RESAT?

É o tratamento de resíduos sólidos do Alto Tâmega.

. Quais as suas potencialidades?

Esta Empresa procede à recolha e separação dos diferentes resíduos para reciclagem e armazenamento no aterro sanitário.

. Quais os Concelhos que abrange?

Valpaços, Boticas, Vila Pouca de Aguiar, Montalegre, Chaves e Ribeira de Pena.

. Como é tratada e monitorizada a área que recebe os resíduos?

Periodicamente são efectuadas análises ao solo e à água que existe nas imediações.

. Como é financiada?

Pelos municípios e por outros parceiros económicos.

. Quais os concelhos que melhor separam os resíduos?

Chaves e Vila Pouca de Aguiar.

. Aponte motivos para a fraca separação dos resíduos em Montalegre.

Idade avançada dos habitantes e a dispersão populacional.

ÁGUA ( CLC )


Mais do que o ouro e o petróleo, muito para além da conquista do espaço, a água é a nossa primeira verdadeira riqueza. É a fortuna da terra, o único planeta do sistema solar detentor deste tesouro líquido. Porque a água é vida. Desde sempre cidadã da Terra, a água doce percorre todas as latitudes. Invisível nas profundezas e turbulenta nas enchentes.

Autêntica força da natureza, faz e desfaz paisagens abre caminho nas montanhas, afronta desertos e não hesita em desafiar os cumes mais altos do planeta. A água é poder.

Por ela, o homem imagina o inimaginável. A água é o Futuro do Homem. Aventureiro explora os rios no coração das selvas. Sedento, captura-a: porque dominar a água é ter poder. Ela é fonte de saúde e bem-estar. Os homens divinizam-na para dar graças aos céus. Desde sempre, em todo o planeta, a água sacia a sua sede... de viver.




quarta-feira, 25 de março de 2009

CLIMA (STC)


O CO2
A estrutura vertical e a composição da atmosfera
. A atmosfera é uma camada de gases que envolve e protege a Terra. Sem ela a vida seria impossivel, porque é ela que nos fornece o ar que respiramos, que nos protege das radiações solares, dos meteoritos e nos mantém com uma temperatura agradável.
O seu limite inferior é definido pela superfície terrestre e o limite superior, embora dificil de determinar, situa-se entre os 800 e os 1000 quilómetros de altitude.
Considerando a variação da temperatura com a altitude, a atmosfera divide-se em quatro camadas: a troposfera, a estratosfera, a mesofera e a termosfera.

A trofosfera
. Esta é a camada inferior da atmosfera. A sua espessura média é de cerca de 10 quilómetros. O seu limite superior designa-se por tropopausa. A altitude da tropopausa varia com a latitude diminuindo do equador ( 16 km a 18 km ) para os pólos ( 6 km a 8 km ). A temperatura diminui em média 6,5 c por cada quilómetro. A varição da temperatura com a altitude que se designa por gradiente térmico vertical.
Em detreminados niveis a temperatura aumenta com a altitude quando isto acontece diz-se que ocorre uma inversão trémica.
Concentra 75% da massa atmosférica, constituida por azoto (78%), oxigénio (21%) e outros componentes donde se destacam o vapor de água (H20), o dióxido de carbono (C02) e ainda muitos outros, com particulas sólidas e liquidos em suspensão.
EFEITO DE ESTUFA
É o fenómeno associado à poluição da camada mais baixa da atmosfera que impede a saída da radiação terreste, contribuindo para que o calor fique concentrado ao nivel da troposfera. Este controlo natural da temperatura resulta do facto de a energia libertada pela superfície terrestre sob a forma do calor ser absorvida pelos gases da atmosfera, o que dificulta o arrefecimento. Esta situação é muito semelhante ao efeito que se pretende atingir quando se constrói uma estufa.
A atmosfera exerce uma função protectora, funcionando como um filtro da radiação solar e possibilitando o controlo natural da temperatura do planeta.

EFEITO DE ESTUFA NATURAL
Ocorre devido à presença de gases chamadas " genes do efeito de estufa " como o vapor de água, o gás carbónico e o metano.
A atmosfera funciona como resvestimento de uma estufa. A radiação luminosa do sol atravessa facilmente a atmosfera.
Depois de convertida pela superfície do Globo, a radiação calorifica, também chamada radiaçãoterrestre é emitida para a atmosfera. O grande comprimento de onda das radiações calorificas ( radiações infravermelhas ), faz com que uma parte seja retida pelos gases acima
referidos e por partículas sólidas ou liquidos (das nuvens, da poluição,etc... ), que absorvem ou reflectem novamente para a baixa troposfera a energia calorífica, levando a temperatura.

terça-feira, 24 de março de 2009

DILEMA MORAL (CP)


Texto I - O dilema de Henrique
Numa cidade da Europa, uma mulher estava quase a morrer com um tipo muito raro de cancro. Havia um remédio, feito à base de Rádio, que os médicos imaginavam que poderia salvá-la, e que um farmacêutico da mesma cidade havia descoberto recentemente. A produção do remédio era cara, mas o farmacêutico cobrava por ele dez vezes mais do que lhe custava produzi-lo: O farmacêutico pagou €400 pelo Rádio e cobrava €4000 por uma pequena dose do remédio. Henrique, o marido da enferma, procurou todos os seus conhecidos para lhes pedir dinheiro emprestado, e tentou todos os meios legais para consegui-lo, mas só pôde obter uns €2000, que é justamente a metade do que custava o medicamento. Henrique disse ao farmacêutico que a sua mulher estava a morrer e pediu-lhe que vendesse o remédio mais barato, ou que o deixasse pagar a prestações. Mas o farmacêutico respondeu: ‘Não, eu descobri o remédio e vou ganhar dinheiro com ele’. Assim, tendo tentado obter o medicamento por todos os meios legais, Henrique, desesperado, considera a hipótese de assaltar a farmácia para roubar o medicamento para sua esposa. O Henrique deve roubar o medicamento?”

Kholberg

Resposta à questão:
Não! O farmacêutico tem todo o direito de defender o seu produto. Mas a questão é que o Henrique vai ter que assaltar a farmácia, porque está em estado de necessidade,o que faz com que a culpa dele seja diminuída, a Lei para estes casos tem atenuantes, o Henrique não vai sofrer uma pena mas uma punição o que é diferente.


JUSTIFICAÇÃO e PROBLEMATIZAÇÃO da RESPOSTA


" não deve roubar mas tem de furtar "


1. Critica-se em primeiro lugar, a impossibilidade de dar respostas que não sejam preto ou branco. Uma área tão controversa como a moralidade, os deveres e obrigações humanas, especialmente quando envolve um crime, não pode exigir respostas rígidas e absolutas como "sim" ou "não". A vida é mais complexa do que a simplicidade de uma resposta que ou aceite ou negue uma determinada afirmação. Em debate e discussão todas as opiniões devem ser respeitadas desde que justificadas e fundamentadas.


2. Na resposta dada foram tomadas em consideração o direito legítimo do farmacêutico porque age de acordo com a lei e a exigência superior do Henrique que se debate com uma situação de vida ou morte da esposa.


3. A resposta dada leva sempre em consideração o interesse superior da vida sobre o direito de propriedade.


4. A parte da resposta "não deve roubar" significa apenas que o Henrique vai sempre cometer um crime, vai sempre ofender um direito legítimo que a lei tem de proteger. "Não deve roubar" significa que a decisão do que é crime não pode nunca caber a opiniões pessoais e subjectivas de cada um de nós. Porque senão onde está o limite? Quem define quando posso roubar? O que é um interesse superior? Até que ponto eu posso exigir que outras pessoas alheias ao meu problema se sacrifiquem por mim? "Não deve roubar" significa que não pode ser oferecido ao Henrique o poder de cometer crimes de acordo com a sua necessidade e vontade. " Não deve roubar" dirige-se a todos nós, à sociedade em geral para que a ordem social não se transforme em insegurança e na lei do mais forte.


5. A parte da resposta "mas tem de furtar" significa apenas que na situação concreta Henrique está numa situação que não pode exigir outro comportamento porque a vida de uma pessoa é sempre o valor mais importante. "Mas tem de furtar" significa apenas que o Henrique não tem a liberdade de escolha, ele está "obrigado" pela moral humana a proteger a vida da esposa que sem aquele crime se vai perder irremediavelmente. "Mas tem de furtar" significa que Henrique não pode nunca ter o mesmo grau de culpa de quem comete um roubo porque ele está num dilema moral. "Mas tem de furtar" significa que apesar da obrigação de todos nós de respeitar a propriedade dos outros pode haver situações em que se sacrifique esse mesmo direito para proteger outro superior. "Mas tem de furtar" significa que a decisão de saber se Henrique age mal ou bem se tem de definir objectivamente, por critérios que não sejam simplesmente sujeitos ao arbítrio de cada um.


6. "Não deve mas tem de furtar" significa que foi cometido um crime mas Henrique não tem culpa na ofensa desse direito de propriedade. Dizer que "ele pode" significava que todos nós podemos decidir quando, como e a quem podemos cometer um crime. Dizer "não pode" significava que a lei não aceita situações extremas de necessidade e em que somos moralmente obrigados a agir para defender bens superiores.


7. Não deve mas tem de furtar contém uma regra geral para todos nós e uma excepção para determinadas situações concretas e sujeitas a determinadas condições objectivas.


8. Porque não pode ser aceite esta opinião? Estará esta opinião tão mal fundamentada ou sem qualquer razão? Sim ou não?, ou talvez?

cycle of water

http://www.youtube.com/watch?v=YswL4dIDQuk

segunda-feira, 23 de março de 2009

ELEMENTOS ASSOCIADOS ÁS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (STC)


- RSU- Residuos Sólidos Urbanos.

- Resíduos verdes para compostagem.

- Resíduos verdes não compostáveis.

- REEES- Resíduos de equipamentos eléctricos e electrônicos.

- Resíduos volumosos.

- Embalagens de madeira.

- Pneus.

- Ferro e ferragens.

- RIB- Resíduos indústriais banais.

- Resíduos de construção e demolição.

- Embalagens de metal.

- Embalagens de plástico.





BIO-GÁS (STC)





BIO-GÁS





Considerações gerais
O biogás é um combustível gasoso com um conteúdo energético elevado semelhante ao gás natural, composto, principalmente, por hidorcarbonetos de cadeia curta e linear. Pode ser utilizado para geração de energia elétrica, térmica ou mecânica em uma propriedade rural, contribuindo para a redução dos custos de produção. No Brasil, os biodigestores rurais vêm sendo utilizados, principalmente, para saneamento rural, tendo como subprodutos o biogás e o biofertilizante.
O desenvolvimento de tecnologias para o tratamento e utilização dos resíduos é o grande desafio para as regiões com alta concentração de produção pecuária, em especial suínos e aves. De um lado a pressão pelo aumento do numero de animais em pequenas áreas de produção, e pelo aumento da produtividade e, do outro, que esse aumento não provoque a destruição do meio ambiente. A restrição de espaço e a necessidade de atender cada vez mais as demandas de energia, água de boa qualidade e alimentos, têm colocado alguns paradigmas a serem vencidos, os quais se relacionam principalmente à questão ambiental e a disponibilidade de energia.
O aspecto energia é cada vez mais evidenciado pela interferência no custo final de produção sendo, tanto para a suinocultura como para a avicultura, uma vez que as oscilações de preço podem reduzir a competitividade do setor.
Ressalta-se que a recente crise energética e a alta dos preços do petróleo tem determinado uma procura por alternativas energéticas no meio rural.




A presença de vapor d’água, CO2 e gases corrosivos no biogás in natura, constitui-se o principal problema na viabilização de seu armazenamento e na produção de energia. Equipamentos mais sofisticados, a exemplo de motores a combustão, geradores, bombas e compressores têm vida útil extremamente reduzida. Também controladores como termostatos, pressostatos e medidores de vazão são atacados reduzindo sua vida útil e não oferecendo segurança e confiabilidade. A remoção de água, CO2, gás sulfidrico, enxofre e outros elementos através de filtros e dispositivos de resfriamento, condensação e lavagem é imprescindível para a confiabilidade e emprego do biogás.


GESTÃO IBÉRICA DA ÁGUA. (STC)



ÁREAS TEMÁTICAS Sobre os principais temas do Congresso avançam-se as seguintes considerações:
PAISAGENS DA ÁGUA E CONSERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS HÍDRICOS
O V Congresso Ibérico deu destaque à importância das paisagens da água enquanto conceito no qual a qualidade da água e dos ecossistemas associados se integra na percepção e valorização social dos patrimónios culturais, na memória e nas emoções colectivas.
Foi constatada a necessidade de introduzir estes aspectos na gestão e restauração dos ecossistemas aquáticos e muito particularmente nas metodologias destinadas a avaliar o estado dos rios, nascentes, lagos e estuários que estão a ser aplicadas para dar cumprimento à Directiva-Quadro da Água.
Foi discutido em pormenor o desenvolvimento da análise do estado ecológico dos rios ibéricos, constatando o progresso do conhecimento que se vai produzindo, e que se pode qualificar como uma revolução ao nível da informação disponível para o diagnóstico e a conservação dos nossos rios.
Infelizmente, esta informação ainda é excessivamente técnica e não está disponível de forma clara e precisa para todos os agentes sociais e público em geral. Isto pode constituir um obstáculo para os processos de participação dos cidadãos indispensáveis à elaboração dos planos de bacia.
Também se constata a falta de coordenação nas metodologias aplicadas, assim como dos resultados sobre aspectos básicos da análise como tipologias, condições de referência, etc., o que dificulta o imprescindível trabalho de comparação de resultados.


ASPECTOS INSTITUCIONAIS DA GESTÃO DA AGUA
Uma vez mais foi levantada a necessidade de abordar uma profunda reforma das políticas tarifárias, tanto no meio urbano, como no industrial e no agrícola. Reitera-se a necessidade de assumir, de forma progressiva mas consequente, o princípio de recuperação de custos. Trata-se, em suma, de conceber e aplicar ferramentas de gestão da procura que permitam melhorar os índices de sustentabilidade, de eficiência e de responsabilidade dos cidadãos no uso e gestão da água.
Por outro lado, insiste-se sobre a necessidade de flexibilizar o sistema de concessões vigente, adequando-o aos princípios e objectivos da Directiva-Quadro da Água. Neste sentido, foi explorada a experiência norte-americana dos últimos quinze anos, tanto nos seus aspectos positivos como nos seus problemas e dificuldades.
A corrupção gera uma importante deterioração do nosso sistema político. É responsabilidade de todos erradicá-la e fortalecer a confiança na democracia. Para tal, é necessário estabelecer uma referência através dos códigos de conduta de boa administração, como os elaborados na União Europeia. Igualmente, em relação à corrupção é necessário, intensificar a divulgação de informação relevante e a participação pro-activa


A AGUA E A SAÚDE PÚBLICA
As alterações climáticas podem não só influir na quantidade e distribuição dos caudais fluentes, como também no aparecimento de novas doenças que se supunham já erradicadas. Em diferentes áreas do mundo, a malária continua a ser um flagelo apesar de existirem procedimentos eficazes para a eliminar.
O congresso dedicou uma especial atenção ao aparecimento de novos contaminantes emergentes, especialmente os compostos farmacológicos nas águas destinadas a consumo humano.
Voltou a manifestar-se a preocupação pela persistência na utilização do cloro como elemento esterilizador nos processos de potabilização nas águas de consumo humano, apesar de estar provada a sua relação com doenças cancerígenas.
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
O Congresso insistiu na ideia de entender as potencialidades da tecnologia como instrumento para a gestão da complexidade e da incerteza.
Face às inércias das tecnologias convencionais, apostamos em valorizar a inovação como orientação estratégica para uma nova gestão da água.
Por outro lado, consideramos que as tecnologias emergentes constituem uma contrapartida fundamental aos instrumentos que entraram na parte descendente do seu ciclo de vida.
Finalmente, o Congresso faz um apelo para que se considere a inovação tecnológica como fonte de alternativas possíveis para os milhares de milhões de pessoas que carecem do elementar em água e saneamento

quarta-feira, 18 de março de 2009

THINK GREEN (CLC)




I work in a fruit shop and my boss had a great idea: to give a piece of fruit to all the clients that bring a bag to the shop.



You all know plastic is very agressive to the environment.
HERE IS THE PROOF!
WE THANK YOU
AND SO
DOES
THE
ENVIRONMENT.

quarta-feira, 11 de março de 2009

ÁGUA (STC)



Temos motivos para estar assustados?
Pensamos que a nossa atitude deve ser,principalmente, a de vigilantes. Não podemos continuar a poluir sem qualquer responsabilidade e devemos, integrados em grupos especializados, pressionar a comunidade internacional para que sejam tomadas medidas no sentido de garantir que o Homem não continue a poluir irresponsavelmente os oceanos.
Apenas dois exemplos:
. O Mar Báltico ( entre a Penísola Escandinava e a Islândia ), segundo alguns especialistas, está já impróprio para a vida devido à falta de oxigénio.
. O Mar Aral, entre o Azerbaijão e o Cazaquistão, sofreu em 30 anos uma diminuição de cerca de 40% da sua superfície. O perigo vem da prática de uma agricultira intensiva, com execesso de irrigação e de utilização de produtos quimícos.
Estamos a entrar no terceiro milénio.
« se cada um de nós fosse dada uma mala, um compartimento pessoal para levarmos connosco na passagem de uma fronteira para o novo milénio, quem escolheria marés negras, lixo nuclear, restos de uma floresta tropical queimada, uma baleia morta ou um rio moribundo?»
Ralph Stea Adman, Salvemos a Terra (adaptado).

Então, se é certo que todos rejeitamos tudo aquilo que danifica o mar, directa ou indirectamente, e com ele toda a Natureza, participemos todos na sua regeneração. Neste momento,ainda é possível! E assim, em vez de um mar doente teremos um mar saudável que nos proporcionará prazer, alimentos, recursos e vida, uma vida saudável.

DESTAQUE PORTUGAL
. A distribuição espacial da precipitação, no nosso território, é muito irregular.
. As nossas maiores bacias hidrográficas são partilhadas com Espanha.
Naturalmente que estes dois problemas não podem ser considerados isoladamente mas sim integrados num conjunto mais amplo de factores como:
. a permeabilidade das formações geológicas que integram o nosso país;
. o conhecimento dos aquíferos e suas reservas;
.as necessidades de consumo;
. as leis internacionais sobre a gestão e o uso das águas partilhadas por dois, ou mais, países;
. os acordos bilaterais que temos vindo a desenvolver com Espanha .

Tal como tem feito com os mares, a comunidade internacional tem prestado uma atenção crescente aos problemas relacionados com os recursos de água doce, particularmente se essa água faz parte de rios que separam ou atravessam dois ou mais países.Criou, assim, um Direito Internacional, embora este não cubra ainda, pela complexidade, todos os aspectos da questão, sendo a sua aplicação também bastante difícil.
Vamos apenas referir as directivas mais relevantes.

O PRINCÍPIO DAS UTILIZAÇÕES EQUITATIVAS E RAZOÁVEIS
« Se é certo que um Estado ribeirinho terá o direito de utilizar os recursos hídricos do curso de água com que a Natureza parcialmente o bafejou, daí retirando alguns benefícios, não é menos certo que esse direito encontrará o seu limite em direitos idênticos dos demais Estados ribeirinhos.»

A PROBLEMÁTICA DO DANO
« Outro princípio fundamental do regime dos cursos de água internacionais é o que vincula os Estados a utilizar os recursos hídricos de forma a não causar danos a outros Estados ribeirinhos.
Com este princípio, genericamente conhecido como o princípio do dano, postula-se a limitação da liberdade de acção de um Estado relativamente ás possibilidades de gozo dos seus próprios recursos hídricos, pois que se lhe proíbem actividades na área de soberania de outros Estados ribeirinhos.»

OBRIGAÇÕES AMBIENTALISTAS
« Os estados ribeirinhos devem, individual ou conjuntamente, prevenir, reduzir e controlar a poluição de um curso de água internacional que possa causar dano significativo a outros estados ribeirinhos ou ao seu ambiente, inclusivé danos à saúde ou segurança humana, ao uso das águas para qualquer propósito benéfico ou dos recursos vivos do curso de água. Os estados ribeirinhos adoptarão as medidas necessárias à harmonização das suas politicas a esse respeito.»

. Por que consideramos importante que todos saibamos a legislação internacional sobre este tema?
Como temos sempre referido, a água é um recurso natural frágil e que, no nosso país, é também escasso, sendo que as previsões futuras apontam para uma maior escassez.

COMO TÊM PORTUGAL E ESPANHA GERIDO ESTE PROBLEMA?

Em Abril de 1993, o governo espanhol apresentou uma proposta do seu Plano Hidrológico Nacional que Portugal não aceitou, por considerar que ficava prejudicado.
Na sequência do protesto português, os dois Estados iniciaram, em 1994, negociações para um convénio relativamente ao total das bacias hidrográficas comuns que abarcasse, não só o aproveitamento das águas, mas também a sua protecção ambiental em termos de desenvolvimento sustentável.


H2O - A COMPOSIÇÃO DA ÁGUA (STC)




A formúla da água é H2O, o que significa que é constituída por um átomo de oxigénio maior ligado a dois átomos de hidrogénio mais pequenos. Os átomos agarram-se com unhas e dentes ao seu anfitrião, mas também se ligam de forma mais ligeira a outras de água. Por natureza, cada molécula de água dança com outra molécula de água, emparelhando por um breve instante e depois passando a outra, como numa quadrilha em que os pares vão mudando constantemente. por muito pouco animado que pareça um copo de água, o facto é que cada molécula de água dentro dele está a mudar de parceira biliões de vezes por segundo. É por isso que as moléculas de água se mantêm juntas, formando poças e lagos, mas não tão fortemente ligadas que não se possam separar facilmente, como quando, por exemplo, damos um mergulho numa piscina. Em qualquer dado momento, apenas 15% delas estão realmente em contacto.


De certa maneira, a ligação é muito forte- é por isso que as moléculas de água sobem quando estão sujeitas a uma passagem estreita, como um sifão, e que as gotas de água que caem na capota de um carromostram sempre um grande empenho em acoplarse às suas parceiras. È também por isso que a água tem tensão superficial.As moléculas de superfície são mais atraídas pelas companheiras que se encontram por baixo e ao lado delas do que pelas moléculas de ar que estão por cima. Isto cria uma espécie de membrana suficientemente forte para suportar os insectos e as pedrinhas que saltam à surpefíce quando são lançadas no ângulo certo. E é o que causa a dor aguda na pele quando damos um mergulho de chapão.

terça-feira, 10 de março de 2009

CONFORTO TÉRMICO (STC)




PARÂMETROS DO CONFORTO
O calor produzido no corpo é determinado pelo nível de actividade da pessoa, sendo também
variável com a idade e o sexo. Este calor é trocado com o ambiente exterior por condução,
convecção, radiação e evaporação. A condução não assume geralmente grande relevância. A
convecção depende da temperatura e velocidade do ar exterior. A radiação depende da
temperatura média radiante e a evaporação depende da humidade do ar e da sua velocidade.
Os parâmetros mais importantes do conforto térmico subdividem-se em duas classes:
· Parâmetros individuais
Actividade
Vestuário
· Parâmetros ambientais
.Temperatura do ar
. Humidade do ar
. Velocidade do ar
. Temperatura média radiante
A norma ISO 7730 considera que um espaço apresenta condições de conforto térmico quando
não mais do que 10% dos seus ocupantes se sintam desconfortáveis.
A quantificação da percentagem de desconforto foi feita através de estudos que envolveram 1300 pessoas.
Estes estudos permitiram estabelecer uma relação entre o resultado do balanço
energético do corpo4 e a tendência de insatisfação, designada por PPD (Predicted Percentage of
Dissatisfied).
A metodologia de cálculo consiste nos seguintes pontos:
a) Parâmetros : quantificam-se os parâmetros individuais e ambientais das pessoas e do
ambiente.
b) Equação de Conforto: substituem-se estes valores na equação de conforto térmico para
determinação do termo associado à acumulação energética no corpo, S.
c) PMV : com base no valor da acumulação energética no corpo e no metabolismo
determina-se o valor de PMV (Predicted Mean Vote) através de uma correlação. O PMV
não é mais do que uma escala quantitativa da sensação de calor e de frio.
d) Insatisfação : a percentagem de pessoas insatisfeitas termicamente, PPD, é determinada
com base no valor de PMV através de uma correlação.

POUPANÇA DE ENERGIA


Projectar e construir um edifício considerando a envolvente climática é o objectivo da arquitectura bioclimática. Deste conceito advêm ganhos bastante significativos. Tanto no Inverno, como no Verão, quase não precisa de aquecer ou arrefecer as divisões de casa. Tal repercute-se na conta da electricidade e de gás, mais baixa do que em construções onde o conforto térmico não está assegurado. Portugal tem um clima bastante favorável à adopção destes princípios.
Para perceber como aplicar algumas técnicas na sua casa, de modo a conseguir um maior conforto térmico, pode recorrer às agências de energia, municipais ou regionais. A Agência para a Energia (www.adene.pt) tem informação sobre o Sistema de Certificação dos Edifícios e os novos regulamentos.
Construção atenta aos pormenores
. A orientação das fachadas da casa a Sul é favorável, no Inverno ou Verão, desde que com sistemas de sombreamento a proteger do sol directo. Numa sala de 30 m², por exemplo, as necessidades de arrefecimento podem aumentar em 1 kW, se a sala for orientada a Oeste, em vez de a Sul.
. O isolamento térmico das paredes simples previne fugas de calor entre o interior e o exterior da habitação. O mesmo deve ser colocado no exterior, revestindo paredes e vigas e evitando as pontes térmicas. Uma parede simples isolada pelo exterior evita até 50% das perdas de calor.
. Os vidros duplos protegem do calor e do frio. Têm duas camadas de vidro, separadas por uma câmara de gás inerte, de maior efeito isolante. As perdas de calor para o exterior reduzem-se em 45% com uma janela de vidro duplo e caixilharia isolante.
. A chamada Parede de Trombe é constituída por um vidro exterior orientado a Sul, uma caixa-de-ar e uma parede de grande inércia térmica (de tijolo maciço, por exemplo). Estas paredes acumulam o calor do Sol durante o dia, transmitindo-o para o interior durante a noite.
. A técnica de arrefecimento pelo solo permite refrigerar as divisões, fazendo passar ar do exterior por tubos enterrados, onde arrefece, sendo depois libertado na casa. No Inverno, o mesmo sistema permite pré-aquecer o ar.
. A água pode ser usada para arrefecer o ar. Caso haja espaço disponível em frente à habitação, é possível criar espelhos de água. A evaporação da água dá-se junto às paredes exteriores da casa, diminuindo a temperatura do ar em seu redor.
. As palas, ou varandas, por cima das janelas ajudam, durante o Verão, a quebrar a incidência directa do Sol.
. As janelas basculantes permitem, com o estore parcialmente fechado, arejar a casa. Por sua vez, as janelas pequenas evitam o arrefecimento excessivo das casas viradas a Norte.
. A forma do edifício influencia as perdas e os ganhos de calor entre o interior e o exterior. Quanto mais compacto for o edifício, menor serão as perdas energéticas. Além disso, uma casa baixa está menos exposta ao vento.
. O uso de vegetação, de preferência a Este e a Oeste, evita a entrada de radiação solar directa através das janelas e protege as paredes exteriores do excesso de calor. A vegetação também protege do vento e oxigena o ar.
. A utilização de painéis solares fotovoltaicos permite converter a energia solar em eléctrica, enquanto os colectores solares têm a vantagem de usá-la para aquecer água. A instalação destes sistemas leva à redução do consumo de energia eléctrica.
. A falta de conforto térmico nas casas resulta de problemas construtivos. Para ultrapassar o desconforto, gasta-se electricidade em excesso para aquecer ou arrefecer. Porém, as casas construídas segundo critérios bioclimáticos apresentam temperaturas que, na maior parte do ano, dispensam equipamentos de aquecimento ou arrefecimento. Num edifício, a fase de maior impacto ambiental é a da construção, dado concentrar a grande fatia de consumo energético. Aqui, a arquitectura bioclimática é crucial nos mecanismos a que recorre para o diminuir: a orientação solar, o correcto posicionamento do edifício no terreno, a escolha adequada dos materiais de construção.
Os materiais de construção também influenciam as condições climatéricas no interior. A inércia térmica, própria dos materiais pesados, como dos tijolos maciços e da pedra, é importante em casas bioclimáticas. Com grande inércia térmica, mantêm-se mais tempo frescas durante o dia, enquanto armazenam calor, que libertam à noite.
Considerando um cenário de consumo de 12 500 kWh/ano, correspondente a um gasto de electricidade de cerca de € 65 mensais e de € 35 de gás, a redução em 80% da fatia do aquecimento significa uma poupança anual superior a 250 euros.

segunda-feira, 9 de março de 2009

CONFORTO TÉRMICO ( STC )



O homem já beneficia do clima para obter conforto no interior das suas habitações desde épocas remotas. Temos como exemplo em climas quentes, casas construídas junto a zonas arborizadas, para que beneficiassem de brisas, ou construídas em material de grande inércia térmica com poucas aberturas para o exterior, para que o calor nunca chegasse a atravessar as paredes, conservando-se frescas.

As chaminés térmicas, por exemplo, eram muito usadas para arrefecer edifícios: construíam-se altas com o objectivo de serem aquecidas pelo Sol, formando o ciclo convectivo do ar:

O ar quente ascende e arrasta o ar morno que se encontra no interior do edifício, e assim o ar mais fresco que entra para o edifício por aberturas junto ao chão do lado Norte, vai circulando, permanecendo a habitação fresca.

Aliás o conceito moderno de arrefecimento passivo é baseado neste velho método, mas com mais conhecimento e materiais mais adequados.

Estes sistemas são dimensionados basicamente para aquecimento, arrefecimento ou ambos em simultâneo e em qualquer dos casos haverá sempre a preocupação de, depois de ser atingida a temperatura de conforto, esta ser mantida. Aqui é imprescindível as regras de boa prática na construção.

No que respeita ao aquecimento passivo, estes sistemas tiram partido na maioria dos casos da nossa maior fonte de energia (que temos ainda gratuita!) o sol, embora haja técnicas de aquecimento passivo por outras vias.

Em relação ao arrefecimento passivo, os sistemas são mais diversificados, recorrendo a maior parte das vezes à água, vento ou simplesmente o ar. Contudo o maior segredo em técnicas de arrefecimento ainda é o de impedir o aquecimento através do sol.

Assim, o dimensionamento destes sistemas, está directamente dependente de:

Local:

- Orientação;

- Vegetação existente.

Características arquitectónicas:

- Exposição solar;

- Relação massa/volume;

- Protecções exteriores ao vão (janela);

- Sombras;

- Palas de sombreamento.

Características da construção:

- Isolamento de caixilharias;

- Tipo de vidro nas janelas;

- Massa térmica do material de construção;

- Textura dos acabamentos.

AQUECIMENTO PASSIVO

Sistemas de ganho directo
O sistema de ganho directo, como a própria designação indica, baseia-se simplesmente na captação da radiação solar para o interior do espaço habitado através dos vãos envidraçados (janelas).