
ÁREAS TEMÁTICAS Sobre os principais temas do Congresso avançam-se as seguintes considerações:
PAISAGENS DA ÁGUA E CONSERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS HÍDRICOS
O V Congresso Ibérico deu destaque à importância das paisagens da água enquanto conceito no qual a qualidade da água e dos ecossistemas associados se integra na percepção e valorização social dos patrimónios culturais, na memória e nas emoções colectivas.
Foi constatada a necessidade de introduzir estes aspectos na gestão e restauração dos ecossistemas aquáticos e muito particularmente nas metodologias destinadas a avaliar o estado dos rios, nascentes, lagos e estuários que estão a ser aplicadas para dar cumprimento à Directiva-Quadro da Água.
Foi discutido em pormenor o desenvolvimento da análise do estado ecológico dos rios ibéricos, constatando o progresso do conhecimento que se vai produzindo, e que se pode qualificar como uma revolução ao nível da informação disponível para o diagnóstico e a conservação dos nossos rios.
Infelizmente, esta informação ainda é excessivamente técnica e não está disponível de forma clara e precisa para todos os agentes sociais e público em geral. Isto pode constituir um obstáculo para os processos de participação dos cidadãos indispensáveis à elaboração dos planos de bacia.
Também se constata a falta de coordenação nas metodologias aplicadas, assim como dos resultados sobre aspectos básicos da análise como tipologias, condições de referência, etc., o que dificulta o imprescindível trabalho de comparação de resultados.
PAISAGENS DA ÁGUA E CONSERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS HÍDRICOS
O V Congresso Ibérico deu destaque à importância das paisagens da água enquanto conceito no qual a qualidade da água e dos ecossistemas associados se integra na percepção e valorização social dos patrimónios culturais, na memória e nas emoções colectivas.
Foi constatada a necessidade de introduzir estes aspectos na gestão e restauração dos ecossistemas aquáticos e muito particularmente nas metodologias destinadas a avaliar o estado dos rios, nascentes, lagos e estuários que estão a ser aplicadas para dar cumprimento à Directiva-Quadro da Água.
Foi discutido em pormenor o desenvolvimento da análise do estado ecológico dos rios ibéricos, constatando o progresso do conhecimento que se vai produzindo, e que se pode qualificar como uma revolução ao nível da informação disponível para o diagnóstico e a conservação dos nossos rios.
Infelizmente, esta informação ainda é excessivamente técnica e não está disponível de forma clara e precisa para todos os agentes sociais e público em geral. Isto pode constituir um obstáculo para os processos de participação dos cidadãos indispensáveis à elaboração dos planos de bacia.
Também se constata a falta de coordenação nas metodologias aplicadas, assim como dos resultados sobre aspectos básicos da análise como tipologias, condições de referência, etc., o que dificulta o imprescindível trabalho de comparação de resultados.
ASPECTOS INSTITUCIONAIS DA GESTÃO DA AGUA
Uma vez mais foi levantada a necessidade de abordar uma profunda reforma das políticas tarifárias, tanto no meio urbano, como no industrial e no agrícola. Reitera-se a necessidade de assumir, de forma progressiva mas consequente, o princípio de recuperação de custos. Trata-se, em suma, de conceber e aplicar ferramentas de gestão da procura que permitam melhorar os índices de sustentabilidade, de eficiência e de responsabilidade dos cidadãos no uso e gestão da água.
Por outro lado, insiste-se sobre a necessidade de flexibilizar o sistema de concessões vigente, adequando-o aos princípios e objectivos da Directiva-Quadro da Água. Neste sentido, foi explorada a experiência norte-americana dos últimos quinze anos, tanto nos seus aspectos positivos como nos seus problemas e dificuldades.
A corrupção gera uma importante deterioração do nosso sistema político. É responsabilidade de todos erradicá-la e fortalecer a confiança na democracia. Para tal, é necessário estabelecer uma referência através dos códigos de conduta de boa administração, como os elaborados na União Europeia. Igualmente, em relação à corrupção é necessário, intensificar a divulgação de informação relevante e a participação pro-activa
Uma vez mais foi levantada a necessidade de abordar uma profunda reforma das políticas tarifárias, tanto no meio urbano, como no industrial e no agrícola. Reitera-se a necessidade de assumir, de forma progressiva mas consequente, o princípio de recuperação de custos. Trata-se, em suma, de conceber e aplicar ferramentas de gestão da procura que permitam melhorar os índices de sustentabilidade, de eficiência e de responsabilidade dos cidadãos no uso e gestão da água.
Por outro lado, insiste-se sobre a necessidade de flexibilizar o sistema de concessões vigente, adequando-o aos princípios e objectivos da Directiva-Quadro da Água. Neste sentido, foi explorada a experiência norte-americana dos últimos quinze anos, tanto nos seus aspectos positivos como nos seus problemas e dificuldades.
A corrupção gera uma importante deterioração do nosso sistema político. É responsabilidade de todos erradicá-la e fortalecer a confiança na democracia. Para tal, é necessário estabelecer uma referência através dos códigos de conduta de boa administração, como os elaborados na União Europeia. Igualmente, em relação à corrupção é necessário, intensificar a divulgação de informação relevante e a participação pro-activa
A AGUA E A SAÚDE PÚBLICA
As alterações climáticas podem não só influir na quantidade e distribuição dos caudais fluentes, como também no aparecimento de novas doenças que se supunham já erradicadas. Em diferentes áreas do mundo, a malária continua a ser um flagelo apesar de existirem procedimentos eficazes para a eliminar.
O congresso dedicou uma especial atenção ao aparecimento de novos contaminantes emergentes, especialmente os compostos farmacológicos nas águas destinadas a consumo humano.
Voltou a manifestar-se a preocupação pela persistência na utilização do cloro como elemento esterilizador nos processos de potabilização nas águas de consumo humano, apesar de estar provada a sua relação com doenças cancerígenas.
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
O Congresso insistiu na ideia de entender as potencialidades da tecnologia como instrumento para a gestão da complexidade e da incerteza.
Face às inércias das tecnologias convencionais, apostamos em valorizar a inovação como orientação estratégica para uma nova gestão da água.
Por outro lado, consideramos que as tecnologias emergentes constituem uma contrapartida fundamental aos instrumentos que entraram na parte descendente do seu ciclo de vida.
Finalmente, o Congresso faz um apelo para que se considere a inovação tecnológica como fonte de alternativas possíveis para os milhares de milhões de pessoas que carecem do elementar em água e saneamento
As alterações climáticas podem não só influir na quantidade e distribuição dos caudais fluentes, como também no aparecimento de novas doenças que se supunham já erradicadas. Em diferentes áreas do mundo, a malária continua a ser um flagelo apesar de existirem procedimentos eficazes para a eliminar.
O congresso dedicou uma especial atenção ao aparecimento de novos contaminantes emergentes, especialmente os compostos farmacológicos nas águas destinadas a consumo humano.
Voltou a manifestar-se a preocupação pela persistência na utilização do cloro como elemento esterilizador nos processos de potabilização nas águas de consumo humano, apesar de estar provada a sua relação com doenças cancerígenas.
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
O Congresso insistiu na ideia de entender as potencialidades da tecnologia como instrumento para a gestão da complexidade e da incerteza.
Face às inércias das tecnologias convencionais, apostamos em valorizar a inovação como orientação estratégica para uma nova gestão da água.
Por outro lado, consideramos que as tecnologias emergentes constituem uma contrapartida fundamental aos instrumentos que entraram na parte descendente do seu ciclo de vida.
Finalmente, o Congresso faz um apelo para que se considere a inovação tecnológica como fonte de alternativas possíveis para os milhares de milhões de pessoas que carecem do elementar em água e saneamento
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